UM DESAFIO DIVERTIDO!
Em resposta a um desafio de uma amiga, que tem um dos blogs mais interessantes e bons de ler que conheço (e onde vou com regularidade) a BLUERUSSIAN (sim, sim... os gatos! Sempre os gatos... aqueles seres que só as pessoas muito especiais têm a capacidade de amar), vou colocar este post.
Bem... o desafio é o seguinte:
1. Pegar no livro mais próximo.
Bem... o desafio é o seguinte:
1. Pegar no livro mais próximo.2. Abri-lo na página 161.
3. Procurar a quinta frase completa.
4. Transcrever a referida frase no blog.
5. Não vale escolher a melhor frase nem o melhor livro (usar obrigatoriamente o mais próximo).
Eu, que gosto de jogos, brincadeiras e coisas interessantes, tenho o privilégio de ter sido uma das escolhidas e aqui vai...
Cumpri as “regras” á “risca”… e não foi muito difícil…
O livro estava mesmo por cima do monitor (envio foto da minha secretária do pc - não liguem á anarquia…).
E de facto era o ÚNICO LIVRO que estava mesmo á mão… Porquê??? Sei lá!!! Eu ando sempre a chatear o Luís quando ele NÃO ARRUMA os livros nas estante da sala… “AQUI” é para a colecção de revistas (tipo “Maria”, mas sobre claques) que ele colecciona de forma religiosa e organizada e para os álbuns das fotografias da máquina de rolo… Também tenho o cestinho dos caroços (sim, a ideia é fazer um “pomar”, estou a falar a sério, neste momento ando a coleccionar, alperces, pêssegos, ameixas… as laranjeiras já estão no vaso) para o scaner e para as pastas de arquivo geral… portanto o que estava aqui a fazer o “Mistério da Estrada de Sintra” é mesmo um mistério… (bem… FUI EU, que não arrumei… porque fui eu que o li…).
Pronto, expliquei onde estava o livro, passemos á fase 2… Abri-lo na Pag. 161… Fase 3 procurar a quinta frase completa… OK!!!
Trata-se da descrição na primeira pessoa de alguém a ser surpreendido negativamente relativamente a uma mulher que amava, mas pelos visto não conhecia bem…
“Aquela mimosa e pura estátua, à qual eu levantara quase um altar no meu coração, assim repentinamente baqueada num lamaçal, causava-me horror.”
Bem… que posso dizer??? Todos temos defeitos amigos… uns roem as unhas, ressonam… é assim a vida!!! Uma mulher perfeita??? Ora… se as mulheres fossem estátuas, mimosas e puras num altar, deviam ser muito monótonas e.. em piada NENHUMA.
Eu, que gosto de jogos, brincadeiras e coisas interessantes, tenho o privilégio de ter sido uma das escolhidas e aqui vai...
Cumpri as “regras” á “risca”… e não foi muito difícil…
O livro estava mesmo por cima do monitor (envio foto da minha secretária do pc - não liguem á anarquia…).
E de facto era o ÚNICO LIVRO que estava mesmo á mão… Porquê??? Sei lá!!! Eu ando sempre a chatear o Luís quando ele NÃO ARRUMA os livros nas estante da sala… “AQUI” é para a colecção de revistas (tipo “Maria”, mas sobre claques) que ele colecciona de forma religiosa e organizada e para os álbuns das fotografias da máquina de rolo… Também tenho o cestinho dos caroços (sim, a ideia é fazer um “pomar”, estou a falar a sério, neste momento ando a coleccionar, alperces, pêssegos, ameixas… as laranjeiras já estão no vaso) para o scaner e para as pastas de arquivo geral… portanto o que estava aqui a fazer o “Mistério da Estrada de Sintra” é mesmo um mistério… (bem… FUI EU, que não arrumei… porque fui eu que o li…).Pronto, expliquei onde estava o livro, passemos á fase 2… Abri-lo na Pag. 161… Fase 3 procurar a quinta frase completa… OK!!!
Trata-se da descrição na primeira pessoa de alguém a ser surpreendido negativamente relativamente a uma mulher que amava, mas pelos visto não conhecia bem…
“Aquela mimosa e pura estátua, à qual eu levantara quase um altar no meu coração, assim repentinamente baqueada num lamaçal, causava-me horror.”
Bem… que posso dizer??? Todos temos defeitos amigos… uns roem as unhas, ressonam… é assim a vida!!! Uma mulher perfeita??? Ora… se as mulheres fossem estátuas, mimosas e puras num altar, deviam ser muito monótonas e.. em piada NENHUMA.
Pronto! Isentamente de forma imparcial e com todo o gosto participo neste “jogo Interactivo”…
FIM…
FIM…
FIM???Bem… é que inicialmente percebi que era o quinto parágrafo e esse sim, tem mais a ver comigo:
“— Estranha talvez a lástima e o horror que me causa? — Insisti eu. — É natural. Tendo ouvido que, em Lisboa, a sociedade vê benevolamente essas quedas como incidentes triviais da existência doméstica. Eu, porém, que sou um selvagem, eu que me criei no princípio de que a fidelidade é no carácter de uma mulher um dever tão sarado como a honra no carácter de um homem, eu protesto, em nome das únicas mulheres que a minha inexperiência me tem permitido conhecer no mundo — em nome daquela que me gerou e em nome daquela que eu amo — contra semelhante interpretação da liberdade de amar. Não compreendo que caia em tal erro uma pessoa limpa. O adultério é uma indecência e uma porcaria. Matar um homem em tais circunstâncias, é mais do que faltar ferozmente ao respeito devido à inviolabilidade da vida humana; é faltar igualmente a respeito da morte... É atirar um cadáver a um cano de esgoto... É trágico — e coisa ainda mais horrível — é sujo...”
Duas curiosidades:
O livro foi escrito por Eça de Queiroz e Ramalho Ortigão, também para um “brincadeira” num jornal “O Diário de Notícias”. Foi escrito por “episódios” e foi saindo semanalmente neste jornal, como se se tratassem de cartas enviadas ao director; todas as semanas havia mais gente a comprar o jornal para saber mais sobre o assunto… Há quem considere que tenha sido o primeiro folhetim português.
A quinta frase completa foi escrita pelo Ramalho Ortigão; o quinto parágrafo pelo Eça… como sei??? Só sei que sei, conheço o Eça na alma…
Querem saber qual é o "Mistério da Estrada de Sintra"??? Também eu!!! Quantas mais faixas de rodagem e obras de alargamento fazem mais filas há…
